Imagem: Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que as agências governamentais do país preparem propostas para um possível teste de armas nucleares. A medida é uma reação direta à recente ordem do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que instruiu o Pentágono a retomar imediatamente os testes nucleares dos EUA, que estão parados desde 1992.
A escalada na retórica nuclear ocorre em um momento de tensões elevadas entre o Leste e o Oeste e, segundo especialistas, representa um risco para a arquitetura de não-proliferação global.
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Resposta Simétrica: Putin havia alertado anteriormente que a Rússia se sentiria obrigada a conduzir um teste nuclear se qualquer outra potência nuclear, como os EUA, o fizesse. A Rússia sempre se declarou rigorosamente aderente ao Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT), mas revogou formalmente sua ratificação em 2023.
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Ameaça Mútua: O Ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, informou a Putin que os comentários e ações recentes dos EUA indicam ser "aconselhável se preparar" para uma resposta equivalente.
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Corrida Armamentista: A ordem de Trump, que o presidente republicano justificou alegando que "outros estão fazendo testes", reacende o debate sobre a retomada da corrida armamentista nuclear, com o risco de que outras nações, como a China, sigam o mesmo caminho.
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Arsenais: A Rússia possui o maior arsenal nuclear do mundo (cerca de 5.580 ogivas), seguida de perto pelos EUA (cerca de 5.225).
A comunidade internacional observa com preocupação a situação, enquanto o último grande tratado de controle de armas entre EUA e Rússia se aproxima de sua data de expiração, em fevereiro do próximo ano.
Via: CNN Brasil
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