Imagem: AP Photo/Charlie Riedel
Relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), divulgado às vésperas da COP30, aponta níveis inéditos de gases de efeito estufa e reforça que limite de 1,5°C está por um fio.
A Organização das Nações Unidas (ONU) soou mais um alarme global sobre a crise climática. A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência ligada à ONU, informou nesta quinta-feira (6) que o ano de 2025 está a caminho de se consolidar como o segundo ou, no mínimo, o terceiro ano mais quente desde o início dos registros.
O boletim, divulgado poucos dias antes da abertura da Cúpula do Clima (COP30), em Belém (PA), destaca que a tendência de aquecimento extremo da última década continua ininterrupta. Entre os pontos de atenção do relatório, estão:
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Gases de Efeito Estufa: As concentrações de CO₂, metano e óxido nitroso atingiram níveis inéditos. O CO₂ alcançou 423,9 partes por milhão em 2024, o valor mais alto da história, com um aumento significativo em apenas um ano.
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Aquecimento Contínuo: De janeiro a agosto de 2025, a temperatura média global ficou 1,42 °C acima da era pré-industrial. A sequência de 2015 a 2025 será composta, individualmente, pelos 11 anos mais quentes já registrados.
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Limite de 1,5°C: Celeste Saulo, secretária-geral da OMM, alertou que será "praticamente impossível" evitar que o aquecimento global ultrapasse temporariamente a meta de 1,5 °C estabelecida pelo Acordo de Paris. Contudo, ela ressaltou que reduzir as temperaturas de volta a esse limite até o final do século ainda é "essencial e possível".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou o alerta, destacando que "cada ano acima de 1,5 °C trará impactos severos à economia, agravará desigualdades e causará danos irreversíveis".
Via: G1
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