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O Ministério da Economia informou hoje que irá zerar ou reduzir o imposto de importação de onze produtos alimentícios e do setor de construção, em meio à alta da inflação no país. Na lista, estão produtos como farinha de trigo, carne bovina desossada e pedaços de galinha, além de aço e barras de ferro.
As novas tarifas entrarão em vigor amanhã e valem até 31 de dezembro deste ano.
Em entrevista coletiva, a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) da pasta, Ana Paula Repeza, disse que os produtos escolhidos tiveram "grande alta de preço", e que a redução nas tarifas visa conter o movimento inflacionário.
Segundo o governo, a medida priorizou itens que têm maiores impactos sobre a cesta de consumo de camadas mais pobres da população, a fim de ajudar no combate à inflação, considerando mercadorias que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
- Os produtos afetados são:
 - Carnes bovinas desossadas e congeladas - de 10,8% a 0%
 - Comestíveis de galos/galinhas, pedaços, miudezas e congelados - de 9% a 0%
 - Farinha de trigo - de 10,8% a 0%
 - Outros trigos e misturas de trigo com centeio - de 9% a 0%
 - Bolachas e biscoitos - de 16,2% a 0%
 - Produtos de padaria, pastelaria e indústrias de biscoitos - de 16,2% a 0%
 - Fio-máquina de ferro ou aço - de 10,8% a 4%
 - Barras de ferro ou aço não ligado - de 10,8% a 4%
 - Ácido sulfúrico - de 3,6% a 0%
 - Mancozebe técnico (tipo de fungicida agrícola) - de 12,6% a 4%
 - Milho em grão - de 7,2% a 0%.
 
Ações de empresas de siderurgia sofrem forte queda na bolsa brasileira desde a tarde de ontem, com a expectativa do anúncio da medida.
Via / UOL, em São Paulo.
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